MATERIAL DE PESQUISA E ESTUDO PESSOAL DE AUTONOMIA PRÓPRIA.
A bíblia foi escrita aproximadamente entre 1400 a 1600 A.C, ela é formada em 66 livro e 40 autores, todos viveram no antigo oriente, em uma civilização que não existe mais. Hoje e atualmente é a região onde estão o Irã a Turquia a Síria o Líbano o Egito e Israel, foi nesses lugares há tanto tempo atrás que surgiram esses 66 livros, e vieram a ser considerados em parte pelos judeus e na totalidade pelos cristãos como sendo a Bíblia a palavra e a revelação inspirada por Deus.
O Cânon que quer dizer " vara de medir" se refere as canas usadas para medições, que também definem "normas".
O termo "CÂNON" era muito usado por gregos como HEPÍCORO, para se referir a padrões e regras que definiam a mentira da verdade.
No CONCÍLIO DE LAODICÉIA no século V foi o termo foi usado para separar os livro da bíblia inspirados do N.T e do A.T aceitos pela igreja.
O cânon seria especificamente a lista de livros inspirados que compõem as escrituras sagradas.
O termo "APÓCRIFO" foi usado por JERÔNIMO no século V para designar alguns documentos judaicos, escritos no período "INTER TESTAMENTÁRIO", e termo designado a qualquer documento oficialmente não inspirado no N.T.
DEUTEROCANÔNICO = SEGUNDO CANÔN, Se refere aos segundos livros aceitos ao cânon do A.T, alguns cristão definem o deuterocanônicos como apócrifos, porém os católicos aceitam eles como cânon, alguns desses livros são:
O CÂNON JUDAICO, em ROMANOS 5.1 ao 4 ... Paulo relata nessa passagem que os judeus foram quem de fato receberam os "ORÁCULOS" de DEUS, ou os PROFETAS, que receberiam as revelações a respeito dos tempos, e das questões Messiânicas que viriam, ele também relata que o A.T é de autonomia dos próprios judeus, que todas estrutura literária do A.T é de posse deles, e nós a igreja fazemos uso do A.T para nossa auto análise a respeito de questões estruturais como, a ética, a moralidade, e para questões escatologicas.
Em ROMANOS 9.4 e 5, as leis, as promessas e todas as alianças, vieram especificamente do povo judeu, todos os registros chegam até nós por intermédio dos judeus, e nós como cristãos estamos sujeitos ao que o povo judeu recebeu primeiramente, porque Deus revelou toda a sua vontade e promessas primeiro a eles.
No N.T não há vestígios de que JESUS, PAULO ou até mesmo os APÓSTOLOS, definindo os livros do cânon do A.T em seu tempo, então o que tudo relata é que a literatura de seu tempo era usado como o cânon atual por JESUS e todo povo JUDEU.
Os livros deuterocanônicos ou apócrifos foram escritos no período INTER TESTAMENTÁRIO, entre o período do final do A.T e o início do N.T, um período aonde não há uma manifestação profética por algum profeta, o próprio livro de I MACABEUS 4.45 e 46 - 9.27 registra tal ocorrido ... até relatos TALMUDICOS como YOMA 9b, diz o seguinte:
... desde que os últimos profetas, AGEU, ZACARIAS e MALAQUIAS, após suas mortes, o Espírito Santo se afastou de Israel.
E é por esse motivo que os judeus anciãos e o TALMUD não permitiram qualquer outro livro incluído no cânon do A.T, FLÁVIO JOSEFO conclui dizendo:
Não há pois entre nós milhares de livros em desacordo em mútua contradição, mas assim, apenas 22 livros que contém a relação de todo o tempo e com justiça são considerados divinos.
A contagem de livro canônico do A.T era em 22 livros pela a forma como é feita os livros dos PROFETAS, os ESCRITOS e a LEI, existe uma junção de entre alguns livro como por exemplo Neemias e Esdras que compõem num só livro, também 1 Crônica e 2 Crônica e 1 Reis e 2 Reis e etc, pois assim se resume em 22 livros e nenhum outro livro fora o que temos era usado pelo os judeus do século I.
Desde que Artaxerxes o sucessor de Xerxes até nossos dias, tudo tem sido registrado, mas não tem sido considerado digno de tanto crédito quanto aquilo que precedeu a esta época, visto que a sucessão dos profetas cessou. Mas a fé que depositamos em nossos próprios escritos percebido através de nossa conduta, pois, apesar de ter se passado tanto tempo, ninguém jamais usou acrescentar coisa alguma, nem tirar deles coisa alguma, nem alterar qualquer coisa que seja.
FLÁVIO JOSEFO.
Flávio Josefo fala de alguns escritos extras não acrescentados aos escritos tradicionais usados pelo os judeus, mas que tinham relatos importantes históricos a Israel e ao povo judeu, mas que não poderiam ser considerados essenciais ao cânon judaico, mesmo os texto que viriam após os tempo de ARTAXERXES.
FILOS DE ALEXANDRIA um dos grandes pensadores judeus que nasceu no ano 20 A.C nunca apelou para textos paralelos, ele nunca ousou fazer qualquer citações teológica que não tivesse dentro dos padrões das sagradas escrituras do A.T.
FILOS apesar de nunca ter feito algum ofensa com os deuterocanônicos, nunca se relacionou com os apócrifos nas suas construções teológicas, pois ele conhecia somente a escritura hebraica e também na sua versão grega a SEPTUAGINTA, que quer dizer a TRADUÇÃO DOS 70, sendo que na septuaginta havia total acesso aos apócrifos do A.T, e ainda mais alguns outros inscritos.
Também o chamado o CONCÍLIO DE JÁMIA, um concílio efetuado no período logo após a destruição de Jerusalém por Tito e Nero aproximadamente no ano 90 D.C, alguns estudiosos definem esse concílio como o fechamento do cânon judaico, alguns argumentam que não havia cânon no A.T, então no ano 90 D.C foi definido que os deuterocanônicos não entrariam no cânon judaico conhecido hoje como A.T.
Apesar do concílio de Jámia não estar muito focado somente no cânon do A.T, o foco principal deles eram em não se sujeitarem aos chamados ``LIVROS QUE SUJAM AS MÃOS´´ ou a influência de literatura fora do cânon tradicional, entre esses livros estavam ECLESIÁSTES e CÂNTICOS ou CANTARES DE SALOMÃO, que eram considerados livros polêmicos de sua época.
O concílio de Jámia já existia no ano 70 A.C, era mais um colégio de rabinos do que um grupo de pensadores, era como no costume judaico, formado por um grande grupo de anciãos judeus, o foco deles era em tomar suas decisões internas sem que afetasse todo o povo judeu.
Logo em seguida veio ÁQUILA um tradutor judeu, que traduziu todo o A.T do hebraico para o grego, substituindo até mesmo a septuaginta a tradução dos 70, por volta de 128 á 129 D.C, ele foi fielmente em sua tradução, e a tradução de Áquila foi aprovada pelos os anciões do talmud, suas traduções se tornaram á tradução fiel e atual de todos os judeus, que não sabiam falar hebraico.
A SEPTUAGINTA é a tradução feita do hebraico para o grego, sua definição é LXX que é o número 70 que se refere á 70 sábios que traduziram o A.T,sobre isso não há relatos, e essa tradução havia os deuterocanônicos, e ainda mais outros documentos, a septuaginta sempre representou um cânon para o povo judeu, mas existiam alguns outros cânon, tipo, o CÂNON HEBRAICO, e o CÂNON ALEXANDRINO, e o cânon Alexandrino é o aceito pela a igreja católica hoje.
Essas três referências de CÓDICE não se comparam aos padrões exigidos ao cânon judaico, esses padrões são adaptados pela a própria igreja católica.
Todos os documentos referentes a septuaginta são documentos cristãos e não judaicos no período do IV ou V século, podemos dizer que desses livros, nunca houve uma aceitação dos tais como canônicos, nem por judeus e nem por cristãos protestantes. Por esse motivo ATANÁSIO que usava a septuaginta, tiveram um extremo cuidado ao excluir esses livros, como também alguns judeus da Palestina o fizeram, mas esses livros eram lidos e estudados como literatura histórica.
TEÓLOGO/PASTOR LOCAL
PROFESSOR:. PASTOR LEANDRO FERNANDEZ
CONTINUA ...
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``PROJETO ATOS´´